O pterígio, popularmente chamado de “carne crescida”, é fruto de fatores genéticos associados ao calor e a incidência de raios Ultra Violeta. Ocorre em países tropicais como o Brasil, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. O mecanismo mais eficaz de prevenção é a utilização de óculos com proteção 100% UV.
Além de tornar os olhos mais sensíveis, a doença provoca vermelhidão, ardor e, principalmente, desconforto físico e estético provocado pelo corpo estranho, que é formado por um espessamento vascularizado da conjuntiva de forma triangular que se estende do ângulo interno do olho em direção à córnea.
A cirurgia realiza a excisão do pterígio associada ao recobrimento da área exposta com um enxerto ou retalho da conjuntiva do próprio paciente (autotransplante conjuntival) ou com membrana amniótica. Esses enxertos são fixados à região receptora com sutura ou com uma substância adesiva biológica própria para este fim.
Se o Pterígio não for retirado nos estágios iniciais, poderá encobrir a área pupilar, causando déficit visual significativo que poderá perdurar mesmo depois da cirurgia.