Muita gente acredita que catarata é uma doença típica de idosos. Mas cada vez mais os oftalmologistas têm atendido crianças e jovens com o problema. No Brasil, o número chega a ser alarmante, são cerca de dez milhões de casos. Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada três mil crianças nascidas vivas, pelo menos uma apresenta a doença. A catarata é uma opacificação do cristalino, lente natural transparente dentro do olho, cuja função é focalizar os objetos.

De acordo o oftalmologista Hilton Medeiros, da Clínica de Olhos João Eugênio, a doença é uma das principais causas de cegueira infantil tratável e passível de prevenção. Quando acomete crianças assume maior gravidade pois, se não tratada rapidamente, a baixa visual pode se tornar irreversível pelo desenvolvimento de ambliopia, que é uma falha no desenvolvimento da capacidade de enxergar. “Um bebê de um ano de idade que tem catarata e só é operado aos cinco anos, dificilmente vai recuperar a visão. Já um adulto com 45 anos operado aos 60, pode recuperar 100%”, explica o médico.

A catarata congênita é provocada por doenças infecciosas contraídas pela mãe durante a gestação, como a rubéola, a sífilis e a toxoplasmose. O tratamento é a substituição da lente opaca do olho por uma artificial através de cirurgia. Quando realizada nas primeiras 12 semanas de vida, os resultados são melhores.

A principal maneira de identificar a catarata é submetendo o recém-nascido ao teste do reflexo vermelho, mais conhecido como teste do olhinho. A ausência do reflexo indica que a criança deve ser encaminhada com urgência ao oftalmologista. O exame deve ser repetido em todas as consultas pediátricas.

Na infância, a doença costuma se desenvolver em função da falta de vitamina A ou D, pelo uso prolongado de corticóides e também em decorrência de maus tratos. Na juventude, traumatismos nos olhos, doenças metabólicas, medicamentos e até a exposição excessiva ao sol podem causar a catarata.

O acompanhamento pós-operatório é fundamental para o desenvolvimento visual, pois podem surgir diversas complicações, como inflamações intra-oculares, glaucoma e opacidades secundárias no eixo visual. O uso de óculos, lentes de contato e oclusores, além da correta estimulação, também são fundamentais para o desenvolvimento visual da criança.

Mais informações:

Camila Cortez – 61 8133-2020

Assessora de imprensa da Clínica de Olhos João Eugênio

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