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Em meio a tantas manifestações realizadas no Brasil, o confronto com a polícia tem sido frequente. Para dispersar a multidão, soldados da Polícia Militar utilizam armas não letais. Apesar de serem menos violentas, as bombas de gás lacrimogêneo, o spray de pimenta e as balas de borracha representam um sério risco para os olhos, podendo causar lesões graves e até cegueira.
De acordo com o oftalmologista Hilton Medeiros, da Clínica de Olhos Dr. João Eugênio, o gás lacrimogêneo causa uma irritação da mucosa ocular muito forte, resultando em lacrimejamento e ardor. “Logo após a exposição ao gás lacrimogêneo e ao spray de pimenta pode haver cegueira temporária. Já a exposição prolongada ou seguida pode levar à lesão e à perda parcial da visão”, explica o médico.
A única maneira de evitar o contato com o gás lacrimogênio nos olhos é utilizando máscara a prova de gás. Óculos de proteção, fechado nas laterais, como os de piscina, também são úteis.
Hilton Medeiros recomenda aos manifestantes que procurem ficar longe da névoa propaganda pelo gás lacrimogêneo e, principalmente, não sentar ou agachar próximo do local, pois o produto se acumula perto do chão. “Se for atingido, incline a cabeça para trás e lave os olhos com água ou soro fisiológico. Não esfregue os olhos e nem a pele, nem com as mãos e nem com as roupas, porque o gás adere à elas, principalmente se a camiseta for de algodão”, diz o oftalmologista.
Os usuários de lentes de contato sofrem mais, pois a substância se impregna na lente, o que potencializa a sua ação. O ideal é substituir as lentes de contato pelos óculos de grau, que podem receber um elástico amarrado nas extremidades de suas hastes, assim eles não caem no meio da passeata.
Os efeitos causados pelo spray de pimenta passam rapidamente, mas se o incômodo persistir, é necessário procurar um pronto socorro. Essa arma não letal possui uma substância chamada capsaicina, que causa problemas na respiração também. As medidas tomadas com o spray de pimenta devem ser as mesmas para quem foi vítima de uma bomba de gás lacrimogêneo.
Em casos de ferimentos por balas de borracha ou estilhaços de bomba de gás lacrimogêneo nos olhos, o efeito é ainda mais sério. “Um sangramento interno ou perfuração no globo ocular pode gerar glaucoma, catarata traumática e até cegueira”, alerta o especialista.
De acordo com o oftalmologista Hilton Medeiros, da Clínica de Olhos Dr. João Eugênio, o gás lacrimogêneo causa uma irritação da mucosa ocular muito forte, resultando em lacrimejamento e ardor. “Logo após a exposição ao gás lacrimogêneo e ao spray de pimenta pode haver cegueira temporária. Já a exposição prolongada ou seguida pode levar à lesão e à perda parcial da visão”, explica o médico.
A única maneira de evitar o contato com o gás lacrimogênio nos olhos é utilizando máscara a prova de gás. Óculos de proteção, fechado nas laterais, como os de piscina, também são úteis.
Hilton Medeiros recomenda aos manifestantes que procurem ficar longe da névoa propaganda pelo gás lacrimogêneo e, principalmente, não sentar ou agachar próximo do local, pois o produto se acumula perto do chão. “Se for atingido, incline a cabeça para trás e lave os olhos com água ou soro fisiológico. Não esfregue os olhos e nem a pele, nem com as mãos e nem com as roupas, porque o gás adere à elas, principalmente se a camiseta for de algodão”, diz o oftalmologista.
Os usuários de lentes de contato sofrem mais, pois a substância se impregna na lente, o que potencializa a sua ação. O ideal é substituir as lentes de contato pelos óculos de grau, que podem receber um elástico amarrado nas extremidades de suas hastes, assim eles não caem no meio da passeata.
Os efeitos causados pelo spray de pimenta passam rapidamente, mas se o incômodo persistir, é necessário procurar um pronto socorro. Essa arma não letal possui uma substância chamada capsaicina, que causa problemas na respiração também. As medidas tomadas com o spray de pimenta devem ser as mesmas para quem foi vítima de uma bomba de gás lacrimogêneo.
Em casos de ferimentos por balas de borracha ou estilhaços de bomba de gás lacrimogêneo nos olhos, o efeito é ainda mais sério. “Um sangramento interno ou perfuração no globo ocular pode gerar glaucoma, catarata traumática e até cegueira”, alerta o especialista.
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Todo motorista que dirige à noite, principalmente em estradas, já sofreu com o ofuscamento da visão causada pelo farol do carro que passa no sentido contrário. Essa cegueira momentânea, é causada pela fotofobia, uma sensibilidade excessiva à luz, que aumenta o risco de acidentes mesmo para quem tem visão perfeita.
“Os faróis de xenon são os maiores vilões, pois produzem três vezes mais brilho e provocam fotofobia”, explica o oftalmologista Hilton Medeiros, da Clínica de Olhos Dr. João Eugênio. Para amenizar o desconforto causado pelos faróis à noite, o médico recomenda o uso de óculos com lentes amarelas, pois reduzem o ofuscamento.
A fotofobia geralmente é um sinal de processos inflamatórios no globo ocular, sejam eles intra ou extra-oculares. A dificuldade de adaptação à luminosidade também tem como causas comuns o astigmatismo, a catarata e o olho seco. Com menor freqüência, a fotofobia é provocada por alergia, trauma ou cicatriz na córnea, inflamações e infecções. A aversão à luz atrapalha o dia-a-dia de 3 em cada 10 brasileiros.
Neste período de clima seco, a evaporação da camada aquosa da lágrima aumenta, contribuindo para o agravamento do olho seco e da fotofobia. Quando a fotofobia está relacionada ao olho seco, o tratamento pode ser feito com lágrima artificial (colírio) para diminuir o sintoma imediatamente ou oclusão cirúrgica do ponto lacrimal nos casos mais severos. Dieta rica em vitaminas A e E, e ômega-3, também ajuda a melhorar a qualidade e a quantidade da lágrima. O resultado é mais lento, porém duradouro.
Embora atinja todas as faixas etárias, o desconforto é mais comum entre mulheres e idosos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o olho seco atinge 6,6% das mulheres contra 2,2% dos homens. “Isso ocorre porque a mulher usa mais lente de contato, está exposta a alterações na produção de hormônios sexuais, ao consumo da pílula anticoncepcional e uso incorreto de cosméticos que alteram a lágrima”, afirma o médico.
Pessoas de pele e olhos mais claros também estão mais propensas. Por ter menos pigmentos na íris, quando a luz bate, reflete dentro dos olhos, funcionando como uma caixa espelhada. Em outros casos, o tamanho da pupila pode ser um fator determinante na intensidade da fotofobia. Uma pupila de menor diâmetro, tem menos chances de apresentar fotofobia, já que a quantidade de luz que entra por ela é menor.
Quando a sensibilidade excessiva à luz é decorrente de alguma doença ocular, trata-se a doença. Se não for relacionada a isso, a única forma de minimizar o desconforto é usar óculos escuros em ambientes externos. É importante que as lentes tenham filtro UV (ultravioleta). Caso contrário, aumenta-se o risco de contrair catarata e degeneração da mácula.
“Os faróis de xenon são os maiores vilões, pois produzem três vezes mais brilho e provocam fotofobia”, explica o oftalmologista Hilton Medeiros, da Clínica de Olhos Dr. João Eugênio. Para amenizar o desconforto causado pelos faróis à noite, o médico recomenda o uso de óculos com lentes amarelas, pois reduzem o ofuscamento.
A fotofobia geralmente é um sinal de processos inflamatórios no globo ocular, sejam eles intra ou extra-oculares. A dificuldade de adaptação à luminosidade também tem como causas comuns o astigmatismo, a catarata e o olho seco. Com menor freqüência, a fotofobia é provocada por alergia, trauma ou cicatriz na córnea, inflamações e infecções. A aversão à luz atrapalha o dia-a-dia de 3 em cada 10 brasileiros.
Neste período de clima seco, a evaporação da camada aquosa da lágrima aumenta, contribuindo para o agravamento do olho seco e da fotofobia. Quando a fotofobia está relacionada ao olho seco, o tratamento pode ser feito com lágrima artificial (colírio) para diminuir o sintoma imediatamente ou oclusão cirúrgica do ponto lacrimal nos casos mais severos. Dieta rica em vitaminas A e E, e ômega-3, também ajuda a melhorar a qualidade e a quantidade da lágrima. O resultado é mais lento, porém duradouro.
Embora atinja todas as faixas etárias, o desconforto é mais comum entre mulheres e idosos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o olho seco atinge 6,6% das mulheres contra 2,2% dos homens. “Isso ocorre porque a mulher usa mais lente de contato, está exposta a alterações na produção de hormônios sexuais, ao consumo da pílula anticoncepcional e uso incorreto de cosméticos que alteram a lágrima”, afirma o médico.
Pessoas de pele e olhos mais claros também estão mais propensas. Por ter menos pigmentos na íris, quando a luz bate, reflete dentro dos olhos, funcionando como uma caixa espelhada. Em outros casos, o tamanho da pupila pode ser um fator determinante na intensidade da fotofobia. Uma pupila de menor diâmetro, tem menos chances de apresentar fotofobia, já que a quantidade de luz que entra por ela é menor.
Quando a sensibilidade excessiva à luz é decorrente de alguma doença ocular, trata-se a doença. Se não for relacionada a isso, a única forma de minimizar o desconforto é usar óculos escuros em ambientes externos. É importante que as lentes tenham filtro UV (ultravioleta). Caso contrário, aumenta-se o risco de contrair catarata e degeneração da mácula.
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O clima seco e frio proporciona melhor ambiente para vírus e bactérias. De acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, os atendimentos na oftalmologia aumentam cerca de 25% nesta época do ano. As principais causas são conjuntivite, alergias e olho seco. No ápice da secura, a conjuntivite pode até virar epidemia. A baixa umidade do ar resseca também a região ocular, causando a Síndorme do Olho Seco. Quem mais sofre são as pessoas alérgicas. A Organização Mundial de Saúde estima que 57 milhões de brasileiros tenham algum tipo de alergia. Em mais da metade dos casos, a doença se manifesta nos olhos.??
De acordo com o oftalmologista Hilton Medeiros, da Clínica de Olhos Dr. João Eugênio, um dos fatores para o crescimento de problemas oculares nessa época do ano é o aumento da poeira, causado pela queda nas temperaturas e na umidade do ar. "O tempo seco aumenta a concentração de poluentes no ar, um agravante para as alergias oculares. A redução da umidade do ar também diminui a lubrificação dos olhos", explica o médico.
Coçar os olhos é uma atitude quase que instantânea de quem está com a vista seca. Mas, segundo o médico, isso deveria ser a última coisa a ser feita, pois pode trazer problemas sérios. “Quando ao paciente coça o olho, expõe o globo ocular a um trauma constante e repetitivo”, alerta Hilton Medeiros.?
A Síndrome do Olho Seco é caracterizada pela pouca ou má qualidade da lágrima, deixando a superfície dos olhos seca, facilitando o aparecimento de infecções e inflamações.?O tratamento para os casos leves é feito com colírios lubrificantes. Os casos mais graves são tratados com géis lubrificantes oftalmológicos, corticóides e até mesmo cirurgias.?
A melhor forma de se prevenir é lavar os olhos com soro fisiológico gelado quando sentir irritação, evitar coçar, usar colírios lubrificantes (prescritos por um oftalmologista) e usar óculos de sol com lentes UVA e UVB. “Mesmo com menor quantidade de luz solar, a luminosidade nesta época pode continuar alta, principalmente em Brasília”, esclarece Hilton Medeiros.
Neste período, a conjuntivite viral se torna frequente e pode responder por aproximadamente 90% dos casos. A transmissão costuma ocorrer pelas mãos, por toalhas, cosméticos, uso prolongado de lentes de contato, entre outros.
A conjuntivite é a inflamação da membrana externa do olho, chamada conjuntiva. Ela é responsável por produzir muco para proteger e lubrificar o olho. Na maioria dos casos, os sintomas e a doença desaparecem em até dez dias sem que seja necessário qualquer tipo de tratamento. Em algumas situações, no entanto, é preciso utilizar colírios ou pomadas.
De acordo com o oftalmologista Hilton Medeiros, da Clínica de Olhos Dr. João Eugênio, um dos fatores para o crescimento de problemas oculares nessa época do ano é o aumento da poeira, causado pela queda nas temperaturas e na umidade do ar. "O tempo seco aumenta a concentração de poluentes no ar, um agravante para as alergias oculares. A redução da umidade do ar também diminui a lubrificação dos olhos", explica o médico.
Coçar os olhos é uma atitude quase que instantânea de quem está com a vista seca. Mas, segundo o médico, isso deveria ser a última coisa a ser feita, pois pode trazer problemas sérios. “Quando ao paciente coça o olho, expõe o globo ocular a um trauma constante e repetitivo”, alerta Hilton Medeiros.?
A Síndrome do Olho Seco é caracterizada pela pouca ou má qualidade da lágrima, deixando a superfície dos olhos seca, facilitando o aparecimento de infecções e inflamações.?O tratamento para os casos leves é feito com colírios lubrificantes. Os casos mais graves são tratados com géis lubrificantes oftalmológicos, corticóides e até mesmo cirurgias.?
A melhor forma de se prevenir é lavar os olhos com soro fisiológico gelado quando sentir irritação, evitar coçar, usar colírios lubrificantes (prescritos por um oftalmologista) e usar óculos de sol com lentes UVA e UVB. “Mesmo com menor quantidade de luz solar, a luminosidade nesta época pode continuar alta, principalmente em Brasília”, esclarece Hilton Medeiros.
Neste período, a conjuntivite viral se torna frequente e pode responder por aproximadamente 90% dos casos. A transmissão costuma ocorrer pelas mãos, por toalhas, cosméticos, uso prolongado de lentes de contato, entre outros.
A conjuntivite é a inflamação da membrana externa do olho, chamada conjuntiva. Ela é responsável por produzir muco para proteger e lubrificar o olho. Na maioria dos casos, os sintomas e a doença desaparecem em até dez dias sem que seja necessário qualquer tipo de tratamento. Em algumas situações, no entanto, é preciso utilizar colírios ou pomadas.
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Com o passar dos anos, é comum que as pálpebras fiquem caídas. A maioria das pessoas acredita que é um fenômeno resultante apenas do envelhecimento. Mas o que muita gente não sabe é que trata-se de uma efermidade da musculatura de elevação das pálpebras, conhecida como ptose, que pode se manifestar em qualquer idade, até mesmo em crianças. As causas que levam à pálpebra caída extrapolam a questão estética e são de diferentes origens.
“Uma ptose exuberante pode diminuir ou mesmo bloquear a visão. Além de causar um problema estético, atrapalha a funcionalidade da visão, principalmente nas formas mais graves”, explica o oftalmologista Hilton Medeiros.
A ptose mais frequente é conhecida como involucional. Ela é causada pelo enfraquecimento do músculo elevador das pálpebras, por um processo de envelhecimento, levando à queda progressiva. Existe ainda a mecânica, que se caracteriza pelo excesso de pele nas pálpebras ou tumoração muito grande que leva ao comprometimento do campo de visão. Reação alérgica a uma droga ou a cosméticos também pode causar pálpebra caída.
Outro tipo é a neurológica, que pode ser uma consequência de doenças como a miastenia gravis, uma enfermidade neuromuscular que causa fraqueza e fadiga anormal dos músculos voluntários. “A ptose palpebral é o sintoma mais comum da miastenia gravis. Em 40% dos indivíduos com a doença, os músculos dos olhos são os primeiros a serem afetados e, no decorrer do tempo, 85% deles apresentam esse problema”, diz o médico.
A ptose também pode ser genética e se manifestar ao nascimento, resultante da falta de desenvolvimento do músculo elevador da pálpebra e seu tendão durante a gestação. Como a maioria das competências visuais se desenvolvem de forma muito acelerada durante os primeiros meses de vida, a doença pode representar um sério risco. “A obstrução do eixo visual durante este período, pode deixar alterações na visão para toda a vida, além de provocar o aparecimento de ambliopia (olho preguiçoso) e de astigmatismo”, comenta Hilton Medeiros.
O principal tratamento aplicado à ptose é direcionado a sua causa. Quando de origem neurológica o tratamento deverá ser feito pelo neurologista. Nos casos de ptose congênita e também as que aparecem com a idade ou estética, a correção é feita cirurgicamente, com o reposicionamento do músculo elevador das pálpebras.
“Uma ptose exuberante pode diminuir ou mesmo bloquear a visão. Além de causar um problema estético, atrapalha a funcionalidade da visão, principalmente nas formas mais graves”, explica o oftalmologista Hilton Medeiros.
A ptose mais frequente é conhecida como involucional. Ela é causada pelo enfraquecimento do músculo elevador das pálpebras, por um processo de envelhecimento, levando à queda progressiva. Existe ainda a mecânica, que se caracteriza pelo excesso de pele nas pálpebras ou tumoração muito grande que leva ao comprometimento do campo de visão. Reação alérgica a uma droga ou a cosméticos também pode causar pálpebra caída.
Outro tipo é a neurológica, que pode ser uma consequência de doenças como a miastenia gravis, uma enfermidade neuromuscular que causa fraqueza e fadiga anormal dos músculos voluntários. “A ptose palpebral é o sintoma mais comum da miastenia gravis. Em 40% dos indivíduos com a doença, os músculos dos olhos são os primeiros a serem afetados e, no decorrer do tempo, 85% deles apresentam esse problema”, diz o médico.
A ptose também pode ser genética e se manifestar ao nascimento, resultante da falta de desenvolvimento do músculo elevador da pálpebra e seu tendão durante a gestação. Como a maioria das competências visuais se desenvolvem de forma muito acelerada durante os primeiros meses de vida, a doença pode representar um sério risco. “A obstrução do eixo visual durante este período, pode deixar alterações na visão para toda a vida, além de provocar o aparecimento de ambliopia (olho preguiçoso) e de astigmatismo”, comenta Hilton Medeiros.
O principal tratamento aplicado à ptose é direcionado a sua causa. Quando de origem neurológica o tratamento deverá ser feito pelo neurologista. Nos casos de ptose congênita e também as que aparecem com a idade ou estética, a correção é feita cirurgicamente, com o reposicionamento do músculo elevador das pálpebras.
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Uma nova droga chamada Eylia está trazendo melhores resultados no combate `a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) e mais qualidade de vida aos pacientes. A substância é indicada para o tratamento da DMRI úmida, a forma mais séria da doença, que se caracteriza por um crescimento anormal de vasos sanguíneos que produzem vazamento de líquido e sangue na mácula (parte da retina responsável pelo foco). Esse extravasamento leva à distorção da imagem, embaçamento da visão, alteração das cores e até cegueira.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), estima que a DMRI úmida afete 3 milhões de pessoas em todo o mundo, representando 8,7% de todos os casos de cegueira. Os pacientes da doença podem sofrer com a redução da qualidade de vida, isolamento social, depressão e maior risco de acidentes, decorrentes da perda da visão.
De acordo com o oftalmologista Hilton Medeiros, o novo medicamento representa uma vantagem significativa em relação ao tratamento disponível até o momento. “Antes do Eylia, o paciente era submetido a injeções nos olhos todo mês. Agora, o paciente terá de ir ao consultório mensalmente apenas nas três primeiras aplicações, depois a frequencia passa a ser bimestral”, explica o médico.
A substância, aplicada por meio de injeção intravítrea, reduz os níveis da proteína VEGF (fator de crescimento vascular derivado do endotélio) e inibe o crescimento de novos vasos sanguíneos, provocando a diminuição de fluído e sangramentos. Dessa forma, é possível melhorar a visão.
A DMRI é uma doença associada ao envelhecimento. Traumas, infecções, inflamações e altas miopias também podem lesionar o tecido retiniano. A incidência da DMRI úmida (exsudativa ou cistoide) é menos comum (10% dos casos), já a seca (atrófica) responde por 90% dos casos. Às vezes, a forma seca se transforma em úmida conforme vasos anormais são formados sob a mácula.
A doença não tem cura, mas existe prevenção, controle e tratamento. Nas fases iniciais, os sintomas podem ser bastante discretos a ponto de a pessoa não notar o problema. Por isso é importante realizar check-up oftalmológico periodicamente. “Os danos à visão central são irreversíveis, mas a detecção precoce da degeneração macular ajudam a controlar alguns dos efeitos e a evolução da doença”, afirma Hilton Medeiros.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), estima que a DMRI úmida afete 3 milhões de pessoas em todo o mundo, representando 8,7% de todos os casos de cegueira. Os pacientes da doença podem sofrer com a redução da qualidade de vida, isolamento social, depressão e maior risco de acidentes, decorrentes da perda da visão.
De acordo com o oftalmologista Hilton Medeiros, o novo medicamento representa uma vantagem significativa em relação ao tratamento disponível até o momento. “Antes do Eylia, o paciente era submetido a injeções nos olhos todo mês. Agora, o paciente terá de ir ao consultório mensalmente apenas nas três primeiras aplicações, depois a frequencia passa a ser bimestral”, explica o médico.
A substância, aplicada por meio de injeção intravítrea, reduz os níveis da proteína VEGF (fator de crescimento vascular derivado do endotélio) e inibe o crescimento de novos vasos sanguíneos, provocando a diminuição de fluído e sangramentos. Dessa forma, é possível melhorar a visão.
A DMRI é uma doença associada ao envelhecimento. Traumas, infecções, inflamações e altas miopias também podem lesionar o tecido retiniano. A incidência da DMRI úmida (exsudativa ou cistoide) é menos comum (10% dos casos), já a seca (atrófica) responde por 90% dos casos. Às vezes, a forma seca se transforma em úmida conforme vasos anormais são formados sob a mácula.
A doença não tem cura, mas existe prevenção, controle e tratamento. Nas fases iniciais, os sintomas podem ser bastante discretos a ponto de a pessoa não notar o problema. Por isso é importante realizar check-up oftalmológico periodicamente. “Os danos à visão central são irreversíveis, mas a detecção precoce da degeneração macular ajudam a controlar alguns dos efeitos e a evolução da doença”, afirma Hilton Medeiros.
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Dor nos olhos, sombras na vista, redução da capacidade visual e pupila branca nas fotos podem ser sinal de uma doença rara, mas devastadora, o câncer ocular. O tipo mais frequente é o melanoma, um tumor maligno que pode atingir diferentes estruturas dos olhos, desde as pálpebras até estruturas internas, como a íris. Outro tipo de tumor é o retinoblastoma, que acomete principalmente crianças. Ambos podem levar à perda total da visão ou do órgão, e até mesmo a morte.
De acordo com o oftalmologista Hilton Medeiros, da Clínica de Olhos Dr. João Eugênio, estar atento aos sintomas e realizar exames oftalmológicos periódicos, podem ajudar a detectar precocemente a ocorrência dessas doenças. “Quanto antes detectar a doença, maiores serão as chances de cura e menor o risco de metástese. No caso do melanoma de coróide, por exemplo, 25% dos pacientes desenvolvem metástase e, destes, quase 100% não sobrevivem”, afirma o médico.
O melanoma é o tumor mais comum no órgão. Ocorre tanto na úvea, porção interna do globo ocular que se compõe da íris, do corpo ciliar e da coróide, como na conjuntiva, membrana que recobre a parte branca do olho e a superfície interna das pálpebras. Pintas pretas na conjuntiva e na íris, que podem se transformar em câncer, geralmente são visíveis a olho nu. Já os melanomas da úvea, incluindo os da coróide, que são os mais frequentes, são diagnosticados por exames que fazem o mapeamento da retina e ultrassonografia. Apesar de não serem visíveis, os melanomas da úvea produzem sintomas como flashes luminosos, "moscas" volantes acentuadas e perda de visão.
O tratamento mais utilizado quando o tumor é pequeno ou médio é o laser ou a braquiterapia, que consiste em aplicar radiação apenas no local do tumor. "O problema é que a radiação prejudica os vasos sanguíneos e os nervos na parte de trás do olho, muitas vezes afetando a visão", explica Hilton Medeiros. Para tumores grandes, geralmente é preciso remover o olho afetado e colocar uma prótese.
Um outro tipo de tumor no olho, o retinoblastoma, é originário das células da retina, que é a membrana do olho sensível à luz. Na maioria dos casos, acomete crianças de até cinco anos de idade. Se for hereditário, a criança corre o risco de desenvolver o tumor nos dois olhos. O não hereditário costuma ser causado pelo desenvolvimento anormal da retina na infância e, em geral, acomete apenas um olho.
O sintoma mais comum do retinoblastoma é o reflexo pupilar branco. Quando a luz do flash da câmara bate sobre os olhos e reflete o branco na pupila, representa o reflexo da luz sobre a superfície do próprio tumor. “Ao perceber esse sintoma procure um oftalmologista para realizar os exames necessários e a verificação do problema. Os índices de cura são altos quando o diagnostico é precoce”, ressalta Hilton Medeiros.
De acordo com o oftalmologista Hilton Medeiros, da Clínica de Olhos Dr. João Eugênio, estar atento aos sintomas e realizar exames oftalmológicos periódicos, podem ajudar a detectar precocemente a ocorrência dessas doenças. “Quanto antes detectar a doença, maiores serão as chances de cura e menor o risco de metástese. No caso do melanoma de coróide, por exemplo, 25% dos pacientes desenvolvem metástase e, destes, quase 100% não sobrevivem”, afirma o médico.
O melanoma é o tumor mais comum no órgão. Ocorre tanto na úvea, porção interna do globo ocular que se compõe da íris, do corpo ciliar e da coróide, como na conjuntiva, membrana que recobre a parte branca do olho e a superfície interna das pálpebras. Pintas pretas na conjuntiva e na íris, que podem se transformar em câncer, geralmente são visíveis a olho nu. Já os melanomas da úvea, incluindo os da coróide, que são os mais frequentes, são diagnosticados por exames que fazem o mapeamento da retina e ultrassonografia. Apesar de não serem visíveis, os melanomas da úvea produzem sintomas como flashes luminosos, "moscas" volantes acentuadas e perda de visão.
O tratamento mais utilizado quando o tumor é pequeno ou médio é o laser ou a braquiterapia, que consiste em aplicar radiação apenas no local do tumor. "O problema é que a radiação prejudica os vasos sanguíneos e os nervos na parte de trás do olho, muitas vezes afetando a visão", explica Hilton Medeiros. Para tumores grandes, geralmente é preciso remover o olho afetado e colocar uma prótese.
Um outro tipo de tumor no olho, o retinoblastoma, é originário das células da retina, que é a membrana do olho sensível à luz. Na maioria dos casos, acomete crianças de até cinco anos de idade. Se for hereditário, a criança corre o risco de desenvolver o tumor nos dois olhos. O não hereditário costuma ser causado pelo desenvolvimento anormal da retina na infância e, em geral, acomete apenas um olho.
O sintoma mais comum do retinoblastoma é o reflexo pupilar branco. Quando a luz do flash da câmara bate sobre os olhos e reflete o branco na pupila, representa o reflexo da luz sobre a superfície do próprio tumor. “Ao perceber esse sintoma procure um oftalmologista para realizar os exames necessários e a verificação do problema. Os índices de cura são altos quando o diagnostico é precoce”, ressalta Hilton Medeiros.
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Lentes coloridas, cílios longos e volumosos, coleção de óculos de sol de baixa qualidade e excesso de maquiagem podem causar sérios danos à visão. Na busca de melhorar a aparência, mulheres e homens se esquecem de cuidar da saúde dos olhos. A maioria não sabe que usar uma lente de contato inadequada pode provocar úlcera nos olhos e até a perda da visão. Nem que produtos que fazem os cílios crescerem podem causar manchas na íris e nas pálpebras. Outro agravante é deixar de lado os óculos de grau em função da estética.
De acordo com o oftalmologista Hilton Medeiros, da Clínica de Olhos Dr. João Eugênio, trocar a cor dos olhos com lentes cosméticas sem consultar um especialista é um risco. "Para evitar ferimentos na córnea é preciso fazer vários exames. Nem toda pessoa pode usar lente de contato. Quem tem baixa produção lacrimal ou doenças alérgicas pode não ter boa adaptação", explica. O médico alerta ainda que a adaptação ao olho, mesmo no caso das lentes cosméticas sem grau, depende do ajuste à curvatura e relevo da córnea. “Quando a lente não se ajusta corretamente, ela se desloca causando ferimentos ou coceira, isso pode ocasionar uma úlcera ou problemas mais graves”, completa. Os mesmos cuidados devem ser tomados por quem deseja trocar os óculos por lentes de grau.
Ainda em função da vaidade, há pessoas que tendem a utilizar menos às lentes de contato e óculos, prejudicando a visão. “Quem tem problema de vista e não usa óculos ou lente de contato adequada vai agravar o problema, podendo não só aumentar o grau como também adquirir novas disfunções”, comenta o oftalmologista.
Existem, no entanto, casos em que é melhor não usar óculos. Na busca por preço baixo ou na ânsia de colecionar modelos que combinem com todo o guarda-roupas, muitas pessoas optam pela compra de óculos de sol de baixa qualidade sem proteção contra a radiação ultravioleta (UVA e UVB). “Se as lentes não protegem os olhos, os raios ultravioletas passam e afetam a retina mais severamente do que se não estivéssemos usando nenhum tipo de lente, podendo até mesmo levar à catarata", explica Hilton Medeiros.
Outro modismo que tem causado bastante problema é o desejo de ter cílios mais longos e volumosos. Para isso, muitas mulheres estão usando produtos que fazem crescer os cílios, como um colírio que só é recomendado para tratar glaucoma. Além de causar sérios danos à visão, esses produtos podem manchar os olhos e as pálpebras.
O mal uso de rímel, delineador, lápis e sombra, itens que estão em contato direto com os olhos, também podem causar irritações oculares que variam da sensação de ardor, coceira persistente a reações alérgicas, além de conjuntivite e blefarite. Apenas os produtos dermatologicamente testados e hipoalergênicos são indicados. Maquiagem com prazo de validade vencido é uma das maiores causas de dermatite de contato.