O estrabismo corresponde à perda do paralelismo entre os olhos. Pessoas com estrabismo são chamadas populamente de “vesgas“. Existem três formas de estrabismo, o mais comum é o convergente (desvio de um dos olhos para dentro), mas podem ser tambem divergentes (desvio para fora) ou verticais (um olho fica mais alto ou mais baixo do que o outro).Os estrabismos podem se apresentar de três maneiras: Constantes: o desvio de um dos olhos é permanentemente observado e chamados de monoculares quando é sempre o mesmo olho que desvia e de alternantes quando é ora um e ora outro que devia. Intermitentes: ora os olhos estão alinhados e ora há desvios, sendo mais freqüente nos estrabismos divergentes. Latentes: só são verificados com testes ao exame de motilidade ocular. Os sintomas e as conseqüências dos estrabismos são diferentes conforme a idade que aparecem e a maneira como se manifestam. Os estrabismos que aparecem antes dos seis anos de idade possuem um mecanismo de adaptação que faz com que haja supressão da imagem que cai no olho desviado e então a criança ou o adulto que ficou estrábico dentro deste período não apresenta visão dupla. Em qualquer idade, as pessoas com estrabismos latentes (forias) terão queixas de cefaleia pelo esforço que fazem para manter os olhos alinhados, porque em situação de desvio há visão dupla. Outra conseqüência importante do estrabismo é o torcicolo (chamamos de torcicolos oculares), isto é, para usar melhor os dois olhos a criança gira ou inclina a cabeça para uma dada posição. Outros estrabismos são secundários a algumas doenças como: diabetes, hipertireoidismo, afecções neurológicas. Os estrabismos são corrigidos com óculos ou cirurgia. Os estrabismos que corrigem com óculos são chamados de acomodativos e estão relacionados em geral a necessidade de correção do grau de hipermetropia. Somente os desvios latentes e os intermitentes pequenos é que são passíveis de serem auxiliados por exercícios chamados ortópticos. |