Algumas doenças se manifestam primeiro nos olhos, como é o caso dos tumores intracranianos. Pacientes portadores desse problema, costumam ter visão dupla ou cegueira momentânea. Olhos saltados e inchados podem indicar distúrbios da tireóide. Já a visão borrada pode sinalizar diabetes, sangramento ocular ou inflamação, hipertensão arterial. Além de refletir o que sentimos, os olhos podem contribuir no diagnóstico e acompanhamento médico de várias doenças.
É comum encontrar pessoas queixando-se de olho seco. Mas a falta de lágrima nem sempre é causada pelo clima seco e empoeirado. Pode ser sinal de disfunções hormonais, menopausa e até Síndrome de Sjogren, uma doença reumática crônica. “Muitas vezes o oftalmologista encaminha pacientes para outras especialidades médicas em decorrência desses sintomas. O contrário também acontece, alguns pacientes chegam ao consultório indicados por um clínico geral”, explica o oftalmologista Hilton Medeiros, da Clínica de Olhos Dr. João Eugênio.
Os casos mais frequentes são de pessoas diabéticas. Por meio do exame de fundo de olho, por exemplo, o clínico geral pode saber como está funcionando o rim do paciente, além de controlar o nível de glicose no sangue. Isso é possível graças as informações sobre vasos e artérias oculares contidas no relatório do exame.
Hilton Medeiros afirma que o exame de fundo de olho é muito importante, pois mapeia todo o organismo e pode até salvar vidas. “O procedimento detecta distúrbios oculares e sistêmicos. Apesar de não ser preventivo, porque a doença já está instalada, é possível controlar sua evolução”, esclarece o médico. Além de diabetes, o exame detecta tumores intracranianos, doenças reumáticas, tuberculose, toxoplasmose, lepra, Aids, hipertensão arterial, entre outras.
O procedimento faz uma leitura do fundo do olho, região está localizada entre a lente dos olhos responsável pelo foco, o cristalino, e a retina, que é a membrana receptora das imagens. Com a pupila dilatada, uma lente amplia diversas vezes o nervo óptico, a retina e os vasos, possibilitando que sejam avaliados. “Há doenças que não costumam dar sinais, como o glaucoma, que são facilmente detectadas por esse exame”, afirma Hilton Medeiros.
De toda forma, não custa nada o paciente ficar atento aos sinais dados pelas doenças sistêmicas. Entre os casos, a mudança na cor dos olhos, pode indicar inflamações oculares ou reação a medicamentos. A pupila contraída pode ser sinal de uveíte, doença que pode levar à cegueira. Já a pupila dilatada pode estar relacionada a doenças do sistema nervoso central.

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